segunda-feira, 9 de junho de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
São Paulo – Beneficiada por estabilidade financeira e inclusão digital, classe C ganha poder de consumo e pede adaptação do varejo online.
Fonte: IDG NOW
São Paulo – Beneficiada por estabilidade financeira e inclusão digital, classe C ganha poder de consumo e pede adaptação do varejo online.
Não é todo país em desenvolvimento que vê um grupo do tamanho da população na metropolitana de Nova York ascender de camadas mais baixas e, sustentado pela estabilidade econômica, se tornar a maior classe social do país.
Tamanho não explica totalmente a trajetória da classe C no Brasil nos dois últimos anos, que viu também seu poder de consumo elevado, o que faz do grupo alvo obrigatório para empresas nos próximos anos.
Na internet não é diferente.
Potencializada pelas medidas de inclusão digital adotadas pelo Governo nos últimos quatro anos, a classe C se vê responsável pelos seguidos crescimentos na base de internautas no Brasil e começa a forçar as empresas digitais e repensarem suas estratégias online, antes tão focadas nas classes A e B.
Quem sustenta este crescimento estável, mas também explosivo dessa base desde 2006, quando éramos apenas 14 milhões de internautas? A classe C, responde prontamente Alexandre Magalhães, gerente de análise de mercado do Ibope//NetRatings.
Segundo Magalhães, o crescimento vem “desde 2006, mas agora está se acentuando. Quem está ‘distorcendo’ (os números) para cima, no bom sentido, é a classe C”, afirma.
No total, são cerca de 40 milhões de internautas no Brasil, segundo a Cetelem, sendo que 6 milhões, no mínimo, são da Classe C e entraram na internet nos últimos três anos.
Entre 2005 e 2007, uma conjuntura de estabilidade financeira, aumento do crédito aos menos favorecidos e crescimento nos empregos com carteira assinada fez com que 19,5 milhões de brasileiros entrassem na classe C, tornado-a a maior do Brasil, segundo estudo divulgado pela Cetelem, realizado em parceria com a Ipsos.
Com terreno fértil pela estabilidade econômica, a adoção de computadores, motivada pelo programa Computador para Todos, foi recorde em 2007, com 10,7 milhões de PCs vendidos no Brasil, número maior que as 10 milhões de TV vendidas no mesmo período.
“Com certeza, são 6 milhões de clientes potenciais a mais passando por sua loja”, exemplifica Franck Vignard-Rosez, diretor executivo de marketing, parcerias e novos negócios da Cetelem Brasil. “É irreversível”, sintetiza.
Para Ari Meneghini, diretor executivo da Internet Advertising Bureau (IAB) Brasil, os milhões de novos internautas dão massa crítica para que grandes marcas que antes ignoravam a internet (a rede Casas Bahia é o principal exemplo deste grupo) comecem a se movimentar para não perder na web uma clientela do varejo tradicional.
“A internet vai ter que conversar com estas pessoas. O site do varejista precisa usar o linguajar e as referências daquela pessoa”, explica Mariana Balboni, gerente do Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br). “A rede é muito rebuscada. É preciso trazer o universo da população de baixa renda e criar conteúdos com a mesma referência", detalha.
Além da linguagem, há possíveis assimilações digitais de processos que a camada social vem enfrentando nos últimos anos, como a expansão do crédito.
“A maior mudança será o crédito. Esta classe social precisa dele para consumir e hoje são poucas as empresas capazes de oferecer isto de maneira online”, discorre Meneghini.
A renda média disponível por que afirmou à Cetelem que pretende usar a internet para buscar informações de produtos caiu vertiginosamente de 1.041 reais em 2005 para 399 reais dois anos depois.
A “culpa” está, de novo, na integração de milhões de novos consumidores que não contam com a parruda média das classes A e B, o que leva os analistas a considerarem o escorregão no conceito “uma queda boa”.
Ainda que seja a mais representativa, a renda média para informações não está sozinha – o faturamento médio de quem compra online caiu da média de 4 mil reais em 2005 para 3,6 mil reais em 2007.
A queda indica que alguns dos novos internautas já estão virando consumidores digitais, muito embora o gap a ser vencido ainda seja gigantesco – apenas 5% dos brasileiros compraram algo online em 2007, diz a consultoria.
Os 95% que ainda não realizaram compras pela internet fazem com que o potencial do e-commerce brasileiro nos próximos anos se transforme em ouro puro para empresas do varejo, estejam elas na internet ou ainda não.
Com terreno fértil pela estabilidade econômica, a adoção de computadores, motivada pelo programa Computador para Todos, foi recorde em 2007, com 10,7 milhões de PCs vendidos no Brasil, número maior que as 10 milhões de TV vendidas no mesmo período.
“Com certeza, são 6 milhões de clientes potenciais a mais passando por sua loja”, exemplifica Franck Vignard-Rosez, diretor executivo de marketing, parcerias e novos negócios da Cetelem Brasil. “É irreversível”, sintetiza.
Para Ari Meneghini, diretor executivo da Internet Advertising Bureau (IAB) Brasil, os milhões de novos internautas dão massa crítica para que grandes marcas que antes ignoravam a internet (a rede Casas Bahia é o principal exemplo deste grupo) comecem a se movimentar para não perder na web uma clientela do varejo tradicional.
“A internet vai ter que conversar com estas pessoas. O site do varejista precisa usar o linguajar e as referências daquela pessoa”, explica Mariana Balboni, gerente do Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br). “A rede é muito rebuscada. É preciso trazer o universo da população de baixa renda e criar conteúdos com a mesma referência", detalha.
Além da linguagem, há possíveis assimilações digitais de processos que a camada social vem enfrentando nos últimos anos, como a expansão do crédito.
“A maior mudança será o crédito. Esta classe social precisa dele para consumir e hoje são poucas as empresas capazes de oferecer isto de maneira online”, discorre Meneghini.
A renda média disponível por que afirmou à Cetelem que pretende usar a internet para buscar informações de produtos caiu vertiginosamente de 1.041 reais em 2005 para 399 reais dois anos depois.
A “culpa” está, de novo, na integração de milhões de novos consumidores que não contam com a parruda média das classes A e B, o que leva os analistas a considerarem o escorregão no conceito “uma queda boa”.
Ainda que seja a mais representativa, a renda média para informações não está sozinha – o faturamento médio de quem compra online caiu da média de 4 mil reais em 2005 para 3,6 mil reais em 2007.
A queda indica que alguns dos novos internautas já estão virando consumidores digitais, muito embora o gap a ser vencido ainda seja gigantesco – apenas 5% dos brasileiros compraram algo online em 2007, diz a consultoria.
Os 95% que ainda não realizaram compras pela internet fazem com que o potencial do e-commerce brasileiro nos próximos anos se transforme em ouro puro para empresas do varejo, estejam elas na internet ou ainda não.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
AULA NORMAL TERÇA-FEIRA, DIA 29/04!!!
Houve mudanças na minha agenda, portanto, AULA NORMAL TERÇA-FEIRA, DIA 29/04!!!
Abs
Bruno
sábado, 26 de abril de 2008
Artigo » Carteiros inteligentes: esse é o segredo da alta performance nas entregas de e-mail marketing
Artigo » Carteiros inteligentes: esse é o segredo da alta performance nas entregas de e-mail marketing
Enviar grandes volumes de e-mails rapidamente é muito importante para o e-mail marketing, tão importante quanto entregá-los corretamente é garantir o recebimento pelo seu público-alvo. Para a maior parte das empresas, entregas rápidas se traduzem em rápido retorno do investimento e melhores resultados. E como não há como prever quando cada pessoa irá ler sua mensagem, não é aconselhável enviar de madrugada e ter sua importante mensagem misturada com dezenas de SPAMs na caixa do usuário pela manhã, nem dois dias depois de sua promoção ter expirado por problemas de velocidade de envio.
Tecnologicamente, qualquer barreira que parece intransponível é quebrada por uma nova tecnologia, uma nova forma de pensar e resolver um problema, uma troca de paradigma. Assim foi com a revolução dos transistores, dos microchips, da telefonia, dos telefones celulares e da própria Internet. Assim é com a alta performance no envio de e-mail marketing, para garantir a velocidade e qualidade de entrega, uma revolução é inevitável.
Uma das barreiras iniciais é que nenhum servidor consegue receber grandes volumes de e-mails em um curto espaço de tempo vindos de um mesmo remetente. A afirmação é verdadeira e a realidade é ainda mais complexa. Normalmente campanhas de e-mail são distribuídas em milhares de provedores de diferentes. Os grandes provedores, por sua vez, não possuem apenas um servidor, mas dezenas de servidores, e cabe ao sistema de envio balancear esta carga de forma eficiente ao invés de sobrecarregar um servidor apenas. E para evitar possíveis bloqueios temporários, é necessário simular diferentes endereços de saída.
Se desejamos entregar 1 milhão de cartas em um dia, quantos carteiros precisamos? Se cada carteiro consegue entregar 100 cartas, então precisamos de 10.000 carteiros? Não basta ter muitos carteiros, eles devem ser inteligentes: se mais de uma carta é enviada para o mesmo endereço, faz mais sentido entregar todas estas cartas de uma vez ao invés de ficar dando voltas pela cidade. Parece óbvio, mas é assim que se comportam a grande maioria das ferramentas de e-mail marketing. Quando deixamos nossos carteiros mais inteligentes, eles passam a entregar mais cartas por dia e a velocidade aumenta ainda mais.
Sabemos que o envio é apenas metade da tarefa: ao contrário do correio normal, para que o correio eletrônico funcione é preciso que um servidor aceite e receba corretamente cada e-mail. Alguns destes servidores aceitam muitos e-mails rapidamente, outros não. Ao invés de utilizar a "força bruta" e tratar a todos da mesma forma, causando transtornos a muita gente, é preciso respeitar os limites e os servidores de cada provedor e trabalhar dentro da sua política de recebimento. Também é preciso identificar rapidamente e-mails inexistentes e inválidos.
A tecnologia não resolve tudo. O monitoramento constante dos sistemas, endereços e mensagens de erro é essencial, assim como o contato direto da equipe com os provedores no Brasil e no exterior. Este monitoramento e o contato pessoal com os administradores dos provedores de e-mail garantem excelente entregabilidade, afetam positivamente a velocidade e demonstram o bom relacionamento com os provedores.
É claro que, em se tratando de um sistema informatizado, não estamos falando de carteiros de carne e osso, mas de programas criados para entregar correspondência eletrônica. A analogia ainda vale, mas a implementação é mais complicada do que colocar um anúncio de emprego para a contratação de milhares de carteiros. Para dar conta de tantos carteiros virtuais, nossa central de correios precisa de uma forma muito eficiente para distribuir as tarefas de cada um. No coração desta central está a mesma tecnologia utilizada para desvendar o Projeto Genoma e desvendar a cura do câncer: uma tecnologia chamada "Computação em Grid" ou "Cloud Computing". Os detalhes desta tecnologia podem encher um livro e não são o objetivo deste artigo, mas ela permite escalabilidade quase ilimitada, nos permite adicionar milhares de carteiros rapidamente e com grande inteligência.
Por enquanto, porém, enviar 1,85 milhão de e-mails por hora é mais do que suficiente.
Paulo Schlup (paulo.schlup@zartana.com) é Diretor de Tecnologia da Zartana.
Case » Em tempos de globalização, o uso de e-mail marketing pode ser uma das melhores estratégias para pensar global e agir localmente
Para a minha empresa, tem sido uma estratégia muito interessante...
Case » Em tempos de globalização, o uso de e-mail marketing pode ser uma das melhores estratégias para pensar global e agir localmente
Após as últimas conquistas, a serem anunciadas em breve, tivemos a oportunidade de discutir estratégias de relacionamento digital com algumas das melhores cabeças do mercado de Marketing Direto do país, que atendem a grandes contas de clientes globais. Durante esse processo, surgiram inúmeros questionamentos e soluções que certamente são comuns a empresas que atuam globalmente, com necessidades de implementar estratégias globais e realizar ações locais altamente personalizadas de acordo com a cultura e os hábitos de cada uma das regiões onde seus clientes estão presentes.
Pensar globalmente, certamente permite às empresas um ganho em termos de escala de custos e de geração de valor para a empresa baseada na rentabilidade proporcionada por atuar em diversos mercados simultaneamente. Entretanto, as diferenças culturais e de hábitos de consumo de cada uma das regiões atendidas, exige que estas empresas desenvolvam ações locais altamente personalizadas para não apenas impactar seus clientes de forma positiva, através de ações de e-mail marketing, por exemplo, mas também para construir uma linha de comunicação e relacionamento que gere valor para a empresa e para o cliente.
Os desafios vão além da simples tradução das peças para diversos idiomas: português, inglês e espanhol. Na América Latina, apesar de grande parte dos países falarem Espanhol, os usuários da Argentina possuem hábitos de uso da Internet e índices de receptividade à ações estruturadas de e-mail marketing completamente diferentes de usuários da Venezuela ou do Chile, por exemplo. Importa muito mais a receptividade à ações de relacionamento e o interesse que os usuários tem em relacionar-se com as empresas que a quantidade de usuários de Internet em cada um desses países.
O primeiro desafio começa pelo assunto: uma simples tradução do assunto para o inglês (clientes nos Estados Unidos), para o espanhol (clientes nos países da América Latina que falam espanhol) e para o português (clientes no Brasil) gera disparidades enormes em termos de abertura das mensagens enviadas e cliques. Muito mais que apenas uma tradução, é importante analisar o contexto regional desta tradução para cada um dos clusters de clientes. Quando o contexto da 'tradução' é ajustado de acordo com o perfil de cada cluster, os resultados são mais homogêneos.
O ajuste da oferta de acordo com os hábitos de consumo e aspectos culturais é outro fator determinante nos resultados em termos de leituras e cliques. A oferta do mesmo produto, vendido globalmente, para clientes potenciais nos Estados Unidos, nos países da AL que falam espanhol e no Brasil geram resultados completamente distintos.
Um de nossos clientes globais, enviou uma peça com a oferta de dois produtos - um 'top de linha' e outro com um pouco menos de recursos e portanto mais barato - para o mercado Americano, para países da AL que falam espanhol e para o Brasil. Nos Estados Unidos, esta peça teve 44% de leituras, na AL 20% e 33% no Brasil. O produto top de linha recebeu 29% de cliques nos Estados Unidos, 7% na AL e 10% no Brasil. Já o produto um pouco mais barato, teve menos cliques no mercado americano, um aumento significativo nos cliques na AL e no Brasil manteve os mesmos 10% de cliques. O poder aquisitivo dos clusters de clientes, faz toda a diferença na definição da oferta quando se fala em ações locais altamente personalizadas.
A grande lição comprovada nas próximas ações: para os mercados com poder aquisitivo mais alto, dois produtos top de linha; para os mercados com poder aquisitivo mais baixo, dois produtos mais baratos. Resultado gerado: mais cliques e consequentemente, maiores as vendas.
Parece simples, mas somente quem implementa estratégias globais com ações locais altamente personalizadas consegue fazer esse tipo de leitura em diversos mercados, redesenhar suas ações locais, reposicionar suas ofertas e por fim gerar melhores resultados.
Nas próximas edições, outros aspectos importantes para clientes que atuam globalmente serão explorados, com a intenção de compartilhar conhecimento e experiência.
Leonardo Rochadel (leonardo.rochadel@zartana.com) é sócio-fundador e Membro do Conselho de Administração da Zartana.
Grupo Iguatemi se rende à classe C
Grupo Iguatemi se rende à classe C
Desde que foi fundado, em 1966, o Grupo Iguatemi é conhecido por arrebanhar consumidores de elite. Na última década, porém, a empresa foi forçada a se reinventar. Pelo menos dois empreendimentos do grupo – situados nas cidades de São Carlos e Sorocaba, em São Paulo – têm como público-alvo a classe C. E tudo indica que o Iguatemi vai investir cada vez mais neste filão. “Existe uma forte presença destes consumidores nas regiões Sul e Sudeste, onde estamos focando nossos negócios”, antecipa Carlos Jereissati Filho, diretor-presidente do Grupo Iesc (sigla de Iguatemi Empresas de Shopping Centers). O executivo se mostra entusiasmado com o crescimento da Classe C, que nos últimos dois anos registrou o ingresso de mais de 20 milhões de novos consumidores – todos eles oriundos da classe D, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O Brasil também passa por um período parecido com países do Leste Europeu como Romênia e Turquia. Nestes locais, os grandes centros recebem shoppings em bolsões da classe C”, analisa Marcelo Carvalho, presidente da Ancar (sócia do Iguatemi) e da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Clique aqui para ver os principais dados e tendências do setor.
O grupo Iguatemi também pretende desbravar cidades do interior, com maior potencial de crescimento. Opções não faltam na Região Sul – de onde o grupo obtém cerca de 25% de seu faturamento, conforme os dados do ano passado. Uma delas deverá estar no Paraná, único Estado da região em que o Iguatemi ainda não está presente. “Há estudos por lá, mas ainda não há nada de concreto”, declara Jereissati Filho. Dos 11 shoppings que o Iguatemi opera no Brasil, quatro se situam em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Expansão – Durante uma entrevista coletiva em Porto Alegre, nesta quarta-feira (23), Jereissati Filho adiantou que o grupo investirá R$ 400 milhões no Brasil neste ano – metade deste valor será injetado em três novos empreendimentos. Outros R$ 60 milhões estão reservados para a ampliação do Shopping Iguatemi, de Porto Alegre, que completa 25 anos neste mês. Até 2010, o shopping deve ganhar 10 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) – espaço suficiente para receber de 70 a 100 novas lojas. Também receberá uma torre de escritórios comerciais que terá 15 andares. Não é a primeira vez que o grupo anuncia um empreendimento com estas características na capital gaúcha. Em novembro do ano passado, o Iesc anunciou um investimento de R$ 90 milhões na construção de uma torre comercial no shopping Praia de Belas (leia mais detalhes aqui). (Marcos Graciani)
Links relacionados:
Iguatemi Porto Alegre
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Marcas: hora de dar adeus à equação de Kotler
Marcas: hora de dar adeus à equação de Kotler
A conhecida "equação das marcas", de Philip Kotler, está deixando de ser um mandamento para os publicitários. O guru do marketing prega que as marcas têm um ciclo de vida - isto é, nascem, crescem, atingem a maturidade e depois envelhecem. Hoje, porém, as grifes podem evitar o fechamento desse ciclo por meio de estratégias que as afastem de um "envelhecimento". Basta conferir os casos da Apple e do Google. Ambas as empresas conseguem se manter jovens por meio de inovações constantes - tal como o iPod ou o GoogleMaps. Quem atenta para essa peculiaridade é a publicitária paulista Rita Almeida, que ministrou a palestra "A inovação que irá mover as marcas do século XXI" na ESPM, em Porto Alegre, na noite de terça-feira (08). Diretora da Agência CO.R Inovação, Rita coloca o dedo na ferida ao destacar o conservadorismo de grande parte dos clientes como um obstáculo à adoção de métodos capazes de rejuvenescer uma marca. "Os clientes têm receio de mudar os produtos e marcas que já conhecem, o que dificulta a renovação", aponta. Ela deixa claro que a busca por soluções alternativas, como conteúdo colaborativo e pesquisas de opinião com consumidores, são elementos fundamentais para o sucesso das marcas neste século. A saída para driblar a característica conservadora dos consumidores passa pela contínua reinvenção dos produtos - aliada, claro, a regras claras de posicionamento, comunicação e atitudes com os clientes.
Rita passou por grandes agências como Talent, Loducca e AlmapBBDO. Mas acredita que são as pequenas que têm as melhores condições de inovar. "Elas estão livres de vícios e, como são mais independentes, têm mais chances de sugerir algo diferenciado", defende. Em sua edição de abril, que deverá chegar às bancas nos próximos dias, a Revista AMANHÃ traz uma reportagem especial sobre as marcas que dominam a arte de vencer o tempo. (Ricardo Lacerda)
Link relacionado:
ESPM